sexta-feira, 16 de outubro de 2009

GRITAR EM PÚLPITO: Erro de Oratória




Quando não se havia inventado o sistema de amplificação eletrônica da voz, para se fazer ouvido por um público de mais de cinqüenta pessoas, em ambiente de acústica desfavorável, o palestrante – geralmente disputando cargo político – era obrigado a GRITAR. Isso porque não sabia Projetar a sua Voz.
Projeção é a técnica vocal de estender a voz sem ter que gritar.
Bastam alguns exercícios vocais e a pessoa logo perceberá a diferença entre GRITAR e Projetar.

Juntando à falta de um microfone e de um sistema de amplificação da voz, o que fazia com que o palestrante GRITASSE, ainda analisando em termos de Técnicas de Oratória, era ignorância; ignorância de que podia obter efeitos mais prazeirosos ao ouvido humano de sua plateia e, portanto, com melhor assimilação de conteúdo de discurso, utilizando-se de técnicas apropriadas de variação do Ritmo da Fala, Modulação da Voz, Altura e Velocidade da Respiração, Ênfase de Sílabas e Palavras, Altura da Voz, Precisão Vocabular, Adequação da Mensagem Emocional à Mensagem Intelectual e destreza na utilização da Linguagem Corporal.

Obviamente, este tipo de palestrante desconhecia também Técnicas de Interpretação de Texto, o que lhe garantiria uma boa performance em cena. Sim, em cena sim, pois o que mais há por aí, seja nos palanques políticos ou nos palcos cenográficos de templos construídos pelas mãos do homem (que a maioria das pessoas insiste em chama-los de altar – sendo que o Altar de Deus não é um pedaço de tablado de madeira, mas sim, o nosso coração) é encenação melodramática de gosto e talento extremamente duvidosos.

Qualquer pessoa de BOM SENSO sabe que é contraproducente – tanto para o diálogo, quanto para a palestra e a pregação do Evangelho – GRITAR “no ouvido” do seu interlocutor. Qualquer pessoa sabe disso, não sabe? Ao ouvir uma nota acima dos decibéis tolerados pelo ouvido humano, o corpo começa a produzir sensações desagradáveis, sinalizando PERIGO de DANIFICAR o Sistema. E isso produz como conseqüência a Falta de Atenção. Igual como acontece com qualquer necessidade fisiológica durante uma apresentação.



E qualquer pessoa de BOM SENSO que tenha um pouquinho só que seja de cuidado, perceberá ser desnecessário aumentar o TOM DE VOZ quando está utilizando um MICROFONE e um SISTEMA DE AMPLIFICAÇÃO DA VOZ.
Parece óbvio, não acha?

MAS ENTÃO, POR QUE SERÁ QUE OS PALESTRANTES – Pregadores do Evangelho ou políticos – CONTINUAM GRITANDO NOS PALANQUES E PALCOS-ALTARES?





MÔNICA SAMPAIO
é Consultora sobre Técnicas de Apresentação em Público para Palestrantes. Escritora, tendo livros publicados sobre o tema Comunicação Interpessoal e Locução. Radialista há 27 anos, na função de Locutora. E Evangelista Cristã.

Veja também:

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monica.sampaio1@gmail.com
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