quarta-feira, 6 de maio de 2015

Sem factoides, por favor!



Eu não me impressiono com a capacidade do ser humano em criar factóides.
Há dez anos - entrando no 11o. ano - quando minha mãe morreu, devido a ferimentos causados pelas mordidas dos cachorros de nossa casa - que a atacaram sem causa aparente constatada -, pessoas que nem conhecíamos, foram ouvidas por jornalistas inescrupulosos, que ficaram de plantão na porta de nossa casa, e barbaridades sem precedentes foram ditas a respeito do grave acidente ocorrido. Eu e minha família ficamos chocados com as notícias que saíam nos jornais e na internet. Os tablóides um pouquinho mais sérios, nos procuraram para averiguar a veracidade das informações.
Pois hoje, mais uma vez constatei a capacidade do ser humano de MENTIR sobre circunstâncias das quais não tem o menor conhecimento.
Recebi em minha casa uma irmã de fé, hoje, no início da tarde (Aliás, uma das inúmeras visitas que recebi esses dias, que vieram se solidarizar comigo, pela morte do meu filho mais velho, Alexandre Sampaio.
E qual não foi a minha surpresa, quando essa irmã, ao entrar, me disse:
- "Me disseram que você não está abrindo a porta para ninguém. Mas eu vim assim mesmo."
Sorrindo, lhe respondi:
- "Irmã, quem te disse um absurdo desses, nem sequer tentou vir em minha casa. Muito provavelmente essa pessoa ficou sem coragem de vir e inventou essa desculpa. Pois tenho recebido muitos amigos e irmãos de fé."
Fiquei imaginando de onde essa criatura tirou essa informação!
Tenho o maior prazer em receber meus amigos e irmãos em minha casa, principalmente, num momento como esse, em que é super importante receber o carinho das pessoas.
Vai ser maldoso/a assim lá na conchinchina! E se for crente, trate de se converter, viu? Assim não seremos vizinhos no céu!

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